Instituto HSBC Solidariedade seleciona projetos

O Instituto HSBC Solidariedade esta selecionando projetos na área da Educação que tenham como objetivo trabalhar em prol de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de todo o território nacional.

Os projetos deverão ser formatados de acordo com o formulário padrão do Instituto HSBC Solidariedade, seguindo as diretrizes do regulamento desta seleção.

Neste processo seletivo haverá a participação ativa dos colaboradores do HSBC e Losango, incluindo agências e departamentos, que farão parte do processo de avaliação dos projetos. As unidades locais do HSBC e Losango serão os padrinhos/madrinhas das instituições sociais, representando um elo entre a entidade apoiada e o Instituto HSBC Solidariedade.

O período de seleção é de 28 de abril a 25 de julho  mediante preenchimento do formulário  e  entrega  do  projeto  na agência  do  HSBC/Losango ou departamentos.

 

Linhas de Investimento

 

As linhas de investimento desse processo seletivo foram selecionadas com base no apontamento dos principais relatórios nacionais que apresentam  os maiores  desafios  que  o  Brasil  precisa  superar.    Os projetos  devem  ser desenvolvidos para colaborar com:

 

• A garantia dos direitos de registro civil de crianças e adolescentes permitindo que sejam  reconhecidos  como cidadãos e possam ter acesso aos serviços públicos;

• A redução dos índices de mortalidade infantil;

• A redução dos índices de desnutrição;

• A redução dos índices de doenças principalmente a malária e o HIV/AIDS;

• A redução dos índices de exploração sexual de crianças e adolescentes;

• A redução dos índices de violência doméstica;

• A redução da exploração do trabalho de crianças e adolescentes;

• A redução dos índices de moradia de rua de crianças e adolescentes;

• O aumento do sucesso das medidas socioeducativas que envolvem Adolescentes;

• O aumento dos índices de desintoxicação  de  entorpecentes utilizados por crianças e adolescentes;

• O aumento da taxa de escolarização, freqüência e sucesso escolar de crianças e adolescentes;

• O aumento da profissionalização de adolescentes e jovens, como por exemplo, a oferta de cursos via Lei do Aprendiz;

• O aumento dos índices de retorno familiar ou de adoção para as crianças que estão em situação de abrigamento;

 

Quem pode participar

 

Poderão se inscrever desta seleção, projetos sob a responsabilidade de organizações não governamentais (fundações, institutos, associações, etc.) ou consórcios, legalmente constituídos no País, sem finalidade lucrativa e que atuem no Terceiro Setor Brasileiro. Os organismos governamentais poderão participar por meio de suas associações e fundações.

 

Para essa seleção serão destinados  R$2.400.000,00  (dois  milhões  e quatrocentos  mil  reais)  para  apoio  a  projetos  durante  24  meses.  Serão selecionados 40 projetos, em todo o território nacional, os quais receberão até R$40.000,00 (quarenta mil reais) no primeiro ano e até R$20.000,00 (vinte mil reais) no segundo ano.

 

O regulamento encontra-se disponível no link “Seleções” e o formulário pode ser acessado pelo site www.porummundomaisfeliz.org.br no link seleção de projetos, no ícone Cartão do Instituto HSBC Solidariedade.  

Até onde chega a responsabilidade empresarial nos países em desenvolvimento?

Antonio Vives*

Começo este artigo explicando o seu título. A responsabilidade empresarial é diferente dependendo das condições socioeconômicas do país? Ou é apenas é diferente a forma que a responsabilidade social se exerce? Apesar de usar como caso extremo a idéia de países em desenvolvimento, a discussão é aplicável a qualquer outra nação.

Em uma multinacional, a primeira reação de um executivo quando é transferido da sede para uma filial situada num país em desenvolvimento é pensar que ele deve seguir os mesmos padrões responsáveis de seu país de origem. E se sentirá orgulhoso disso. Não baixará os padrões sociais e ambientais, aproveitando que nesses países as regras são mais “flexíveis” ou que exista menos capacidade de supervisão de parta da sociedade civil o dos governos.

Se esse é o pensamento, então começamos bem. – mas nem todos pensam assim. Salvo que no país de destino existam algumas práticas inaceitáveis (lamentavelmente, em alguns países é normal presenciar discriminação racial e de gênero), o profissional fará bem em manter o nível de responsabilidade em padrões elevados, ainda que seja necessário adaptá-lo às realidades nacionais.

No entanto, será muito difícil que ele consiga fazer o mesmo trabalho executado na matriz. Rapidamente ele verá que a realidade é muito diferente, tal como as expectativas da sociedade e dos governos sobre o que se pode “pedir” à empresa são diferentes. Nesse quesito, não se incluem as doações ou suborno, mas as práticas empresariais responsáveis.

O profissional observará, ainda mais se acaba de deixar seu cômodo escritório na cidade capital, que o entorno no qual opera a empresa possui grandes falhas. Há deficiências de infra-estrutura de transporte, de acesso à água potável e saneamento, de saúde, de educação, de governança pública, de segurança social, entre muitos outros. Mas dirá a si mesmo, infelizmente, que esses não são seus problemas, já que compete ao governo resolvê-los.

Ele lembra o que disseram sobre a responsabilidade social da empresa: está em obedecer as leis e levar a cabo suas atividades, que redundam em benefícios para a empresa, de forma responsável, sem impactos socioambientais e – a medida do possível – fazendo o bem. Mas a solução das deficiências está muito além disso.

O profissional pensa que não é seu problema. No entanto, se dá conta que as atividades da empresa estão sendo seriamente afetadas por esses mesmos problemas. Sua obrigação é fazer todo o possível para melhor a situação econômica dos acionistas e donos, ao mesmo tempo em que busca melhorar sua bonificação por rendimento. Nesse contexto, aparecem as dúvidas. Posso ignorar esses problemas, apesar de afetarem a produtividade da organização?

Pouco a pouco ele começa a se convencer que não pode fazê-lo, mas se sente impotente A empresa, afinal, não tem autoridade ou mesmo os recursos para intervir, até porque os recursos necessários vão muito além que os benefícios que teria como dividendo. Na balança, o custo-benefício ficaria desequilibrado. Mas e o financiamento da exposição de arte moderna? No melhor dos contextos, não seria. O profissional se consola pensando que o problema não afeta apenas a sua empresa, mas muitas outras. Então, por que deveria ser a sua empresa a tentar resolver tudo? Os profissionais das outras empresas pensaram igual a ele? Qual é a fronteira do envolvimento do setor privado com o desenvolvimento? É mais fácil ser um free rider do que pagar o bilhete? Se todos pensamos assim não há viagem; não vamos a parte alguma. Por que não unir várias empresas ou a suas associações em melhorar a capacidade de resposta, envolvendo governos locais e organizações da sociedade civil.

Talvez possamos ajudar ao profissional a racionalizar o problema. Se é certo que o correção das deficiências dos governos não é responsabilidade da empresa, no sentido restrito da palavra, não é menos certo que se as atividades de apoio à boa gestão pública levam a benefícios presentes e futuros da empresa. Esta poderia considerar-se como parte legítima da responsabilidade do setor privado, entendido, aqui, de forma bastante simplificada, como o conjunto de atividades, que, melhorando a contribuição da empresa à sociedade, melhoram sua própria situação.

Antes de se render ante a magnitude da tarefa, convém analisar que contribuições podem ser feitas dentro das limitações da empresa. Será necessário começar por encontrar ações que estejam ao seu alcance e que tenham o maior impacto positivo possível sobre a organização e seu entorno. Sem dúvida, poderá contribuindo ao resolver o problema de educação e saúde dos familiares dos colaboradores. Tal como poderá também investir para resolver o problema de violência juvenil na vizinhança, ou no fomento ao esporte, estímulo à leitura por meio de uma biblioteca comunitária – que possivelmente será mais rentável para todos do que apenas a exposição de arte moderna.

Alguns executivos poderão doar seu tempo para assessorar administradores públicos municipais, o que seria contabilizado como investimento. No melhor cenário, pode trabalhar conjuntamente com o governo na criação de um entorno mais propício à operação da empresa, eliminando obstáculos burocráticos.

As oportunidades para contribuir para melhorar a sua própria vizinhança são muito grandes, ainda que os riscos também sejam, em especial o de passar a impressão de que a empresa tenta influenciar ou até substituir o governo. No entanto, há claras formas de estruturar as intervenções para melhorar sua eficácia e reduzir os riscos [1].

Nesse contexto, surgem as perguntas: Até onde chegam os deveres da empresa? Está claro que nem tudo cabe ao setor privado. Em alguns casos podemos falar de responsabilidade com o entendimento que, se nada é feito, alguma lei, regulação, compromisso adquirido será deixado de cumprir. Esse ponto não há discussão.

No entanto, em outros casos de responsabilidade, se nada é feito, é possível entender que houve uma perda de oportunidades para melhorar a situação da empresa, o que forma parta da responsabilidade fiduciária de buscar o melhor para os acionistas e donos – assegurando o êxito da empresa e sua sustentabilidade.

É dentre desse segundo sentido de responsabilidade empresarial em que cabem as intervenções em atenuar as falhas do governo. Note-se que não se advoga, aqui, por presentes ou doações. Mas, contra uma miopia empresarial. Advogando por uma visão integral.

Obviamente que a empresa é responsável pelo impacto de suas atividades. Porém, a linha que divide a responsabilidade do que é desejável é tênue e variável, já que pode mudar de posição dependendo das circunstâncias do país, de sua situação política e sócio-econômica, tal como do contexto da própria empresa. Automaticamente, entra-se em uma área onde existem elementos duvidosos e corresponde aos executivos da empresa tomar até onde pretendem envolver-se, dependendo do impacto que acreditem ter sobre suas atividades, custos, benefícios e de seus objetivos no país.

Essas responsabilidades competem apenas às grandes empresas? Não, a papel é o mesmo, o que varia é a modalidade e capacidade de intervenções. É claro que as empresas de maior porte são as que possuem acesso a maiores recursos para intervir nessas atividades – e que possivelmente se beneficiam mais -, no entanto, a possibilidade de agir não se limita a elas.

Todas as empresas podem contribuir, especialmente por meio de associações ad hoc, ou através de associações empresariais já constituídas, não apenas porque a o grupo potenciaria o impacto, mas também mitigar os riscos políticos.

Além disso, o que se pode dizer é que a medida em que a empresa e seus donos tenham uma visão global, de longo prazo, maior será o seu grau de envolvimento na solução de problemas coletivos e até globais. Neste ponto, deve-se dizer que um grande número de acionistas não conhece a realidade dos países em desenvolvimento, e pensam apenas em explorar suas ineficiências. É preciso recordá-los que, com isso, maiores responsabilidades vêm no pacote.

Nosso executivo exemplo não tem essas idéias muito claras, mas com experiência e em função da posição que a empresa quer chegar no país em questão, e das circunstâncias do entorno, aprenderá onde se encontra a linha entre o que é sua responsabilidade e o que não é, e quando deve movê-la.

Nesse sentido, a única regra fixa é que não se pode, ou deve, ser indiferente ante a problemática do entorno da empresa.

*Antonio Vives é Professor Consultor na Universidade de Stanford, EUA, e sócio principal da consultoria Cumpetere (www.cumpetere.com).

[1] Neste breve artigo não é possível cobrir todos os riscos e a forma de estruturar as intervenções. Uma discussão mais ampla sobre esses aspectos se apresenta no artigo de minha autoria intitulado, “É nossa responsabilidade?”, publicado na edição de abril (2008) da Harvard Business Review América Latina. Uma versão mais extensa, “É nossa responsabilidade? O papel público do setor privado” pode ser lido (em espanhol) no site www.cumpetere.com. .

Fonte: http://www.gife.org.br


Este artigo foi publicado no portal da Fundação Carolina http://www.fundacioncarolina.es/, onde pode ser encontrado em sua versão em espanhol.

Programa Rumos Artes Visuais da Fundação Itaú Cultural

O programa Rumos Artes Visuais desenvolvido pela Fundação Itaú Cultural tem por objetivo incentivar artistas emergentes, atuantes no Brasil, que realizem trabalhos com fotografia, escultura, objeto, pintura, gravura, desenho, instalação, videoinstalação, site specific, intervenção, novas tecnologias e performance; observando como critérios de seleção a qualidade das obras apresentadas e sua consonância entre regionalidade e contemporaneidade.

Além de investigar o momento atual dessa produção, o programa propicia aos contemplados oportunidade de aprimoramento profissional por meio de ações de formação, tais como concessão de bolsas de estudo, participação em palestras e ações de difusão, como exposições e divulgação em mídia, entre outros; contribuindo com um olhar artístico mais abrangente, sensível à diversidade de linguagens que integram o panorama artístico do país.

Também integram o programa as ações de pesquisa, documentação, reflexão e divulgação da produção visual contemporânea brasileira – tanto na forma de publicações específicas e no registro do resultado em banco de dados, atualizado a cada edição, quanto na realização de exposições itinerantes que estabelecem um intercâmbio entre as diversas realidades regionais.

A inscrição é gratuita, restrita a pessoas físicas, sem limitação etária, e destinada a artistas (item 2 deste regulamento), com formação diversa, que sejam brasileiros – natos ou naturalizados – ou estrangeiros com residência fixa no Brasil há mais de dois anos.

A inscrição é até 10 de junho de 2008, através de correspondências postadas após essa data.

Regulamento e inscrição no link “seleções”.

Mais informações http://www.itaucultural.org.br



Programa Rumos Educação, Cultura e Arte 2008-2010

A arte propicia compreensão de aspectos da vida, dos relacionamentos e da realidade, sendo uma forma de conhecimento do mundo imediato, concreto e intuitivo. A utilização das linguagens artísticas no processo educativo não-formal é uma prática freqüente em organizações voltadas para ações de inclusão social, econômica e cultural, assim como em museus e instituições culturais.

Uma parcela significativa dos museus e das instituições culturais brasileiros desenvolve atividades educativas que valorizam as culturas locais, regionais e/ou de um grupo especíico, propiciam a discussão e o respeito pela diversidade cultural e/ou ampliam o repertório nas diversas linguagens artísticas. As ações educativas no campo da cultura e da arte realizadas em organizações, museus e instituições culturais são criadas, coordenadas e executadas por educadores.

O programa Rumos Educação, Cultura e Arte 2008-2010 desenvolvido pelo Instituto Cultural Itaú pretende mapear e valorizar os educadores e as experiências criadas e colocadas em prática por eles no contexto da educação não-formal. As ações nesse contexto são fundamentais para a experimentação na educação, a transformação pessoal e profissional dos participantes e o desenvolvimento sociocultural no Brasil.

A inscrição é restrita a educadores, com formação diversa, que atuem especificamente na educação não-formal, no Brasil, e estejam ligados a instituição ou organização que desenvolva projetos educativos fundamentados em propostas culturais e artísticas.

O programa irá selecionar até 15 educadores de forma a valorizar seu trabalho e promover a experiência desenvolvida. Os educadores selecionados pelo programa participam de ações de formação e difusão, promovendo a socialização das experiências e a formação de redes de colaboração. A data-limite para inscrição é 7 de julho de 2008.

O regulamento e formulário de inscrição você acessa no link “oportunidades”.

Mais informações http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2691

Instituto Guga Kuerten lança fundo para auxiliar entidades

O Instituto Guga Kuerten lançou um fundo para auxiliar entidades que atendem pessoas com deficiência na Serra catarinense.

O Fundo de Apoio a Projetos Sociais (Faps) está em sua sétima edição e já contemplou 116 projetos em Santa Catarina, de um total de 149 inscritos. A premiação é uma parceria com a Energética Barra Grande (Baesa).

Na Serra, 18 entidades se inscreveram até a manhã desta terça-feira (13/05). Elas não concorrem entre si e todas podem ser escolhidas.

Os projetos podem ser de obras na sede, aquisição de material de consumo ou contratação de profissionais especializados. As entidades foram orientadas sobre como formular as propostas.

Em agosto, representantes das selecionadas irão a Florianópolis para receber os recursos, que variam de R$ 5 mil a R$ 20 mil.

Fundado em 2000, o IGK já realizou mais de 25 mil atendimentos e empregou R$ 5 milhões. Só o Programa Esporte e Educação atende, por ano, 500 crianças com problemas sociais. Alice Kuerten, mãe de Guga, é a presidente do Instituto.
Fonte: Jornal Diário Catarinense

Mais informações www.igk.org.br

Unesco lança estudo sobre situação da educação no Brasil

O Brasil está entre os 53 países que ainda não atingiram e não estão perto de atingir os objetivos de Educação para Todos até 2015, prazo acordado na Conferência Mundial de Educação em Dacar, Senegal, em 2000, que reuniu 164 países. Esta e outras informações sobre a posição do Brasil no cumprimento das Metas de Ação de Dacar estão na publicação Relatório de Monitoramento EFA Brasil 2008, que foi lançada nesta quarta-feira (30/4) no Ministério da Educação. O lançamento aconteceu no âmbito da Semana de Ação Mundial, celebrada na última semana de abril.

Como forma de acompanhar o avanço dos países no cumprimento das metas, a Unesco elabora, a cada ano, o Relatório de Monitoramento Global EFA com dados de diferentes países.

Este ano o escritório da Unesco no Brasil produziu um relatório específico com dados sobre o País e examina as desigualdades educacionais existentes, mencionando quem são e onde estão os excluídos da educação brasileira. O trabalho faz também considerações sobre as metas do PNE-Plano Nacional de Educação, elaborado sem sintonia com a Declaração Mundial de Educação para Todos.

Você pode acessar o relatório na íntegra no link “Docs“.

Fontes: www.andi.org.br / www.unesco.org.br

Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo

O Centro de Excelência em Varejo (GVcev) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), por meio de seu Programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo, acaba de abrir as inscrições para o 4º Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo. O Prêmio visa reconhecer e incentivar iniciativas de responsabilidade social e sustentabilidade desenvolvidas por empresas e entidades varejistas de todo o Brasil. As inscrições devem ser realizadas até o dia 11 de julho de 2008 pelo site http://www.fgv.br/cev/premio ou pelo Correio.

Podem participar empresas e entidades varejistas de todo território nacional, de qualquer porte ou natureza, que estejam desenvolvendo iniciativas de responsabilidade social e sustentabilidade iniciadas antes de 31 de dezembro de 2007.

O Prêmio é dividido em seis categorias: Microempresa (até 20 funcionários), Pequena Empresa (de 21 a 100 funcionários), Média Empresa (de 101 a 500 funcionários), Grande Empresa (acima de 501 funcionários), Shopping Center e Entidade Varejista.

Um comitê técnico, formado por instituições de reconhecida atuação nas áreas de responsabilidade social e sustentabilidade, ficará responsável pela escolha de três finalistas, um em cada categoria, e uma comissão de premiação, com personalidades da área, avaliará as iniciativas e escolherá um vencedor para cada categoria. Os finalistas receberão certificados, exemplares do livro “Varejo Socialmente Responsável” (Editora Bookman, 2007) e terão sua iniciativa publicada no Banco de Práticas de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo (www.fgv.br/cev/rsnovarejo). Os vencedores ainda receberão troféu de mérito, cortesias para participação nos Seminários do GVcev – Centro de Excelência em Varejo e apresentarão suas iniciativas no 6º Seminário de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo.

No dia 8 de setembro serão divulgados os 18 finalistas, três em cada categoria. Os 6 vencedores, um em cada categoria, serão conhecidos no dia 6 de outubro de 2008. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 29 de outubro de 2008, durante o 6º Seminário de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo, no Auditório da FGV-EAESP, em São Paulo.

O Prêmio reforça a importância da inclusão de questões sociais e ambientais na gestão dos negócios da empresa varejista, uma vez que os aspectos econômicos não têm sido suficientes para garantir a sobrevivência no mercado. Cada vez mais, a competitividade e o bom desempenho do negócio passam pelo gerenciamento dos seus impactos na sociedade e no meio ambiente. Por outro lado, a incorporação da responsabilidade social e da sustentabilidade no negócio da empresa varejista pode gerar benefícios como: redução de custos, proteção contra riscos, acesso a novos mercados, valorização da imagem institucional e da marca, fidelização do consumidor, entre outros ganhos.

Por se tratar de um processo contínuo, o Prêmio também valoriza as ações pontuais e pequenas iniciativas sociais ou ambientais desenvolvidas pelos varejistas, pois elas podem ser um primeiro passo para um exercício mais amplo da responsabilidade corporativa, que depende da mudança de comportamento do empresário e da adoção de uma postura consciente e responsável, alinhada com o desenvolvimento sustentável do planeta.

Nas três edições anteriores do Prêmio foram inscritas mais de trezentas práticas de responsabilidade social e sustentabilidade realizadas por varejistas brasileiros, de diversos setores, como por exemplo, supermercados, farmácias e padarias, direcionadas a funcionários, fornecedores, meio ambiente e à comunidade, entre outros públicos de interesse. Os exemplos de iniciativas podem ser consultados no Banco de Práticas de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo, no site www.fgv.br/cev/rsnovarejo.

 

Mais informações sobre o Prêmio no site http://www.fgv.br/cev/premio/

 

Matéria publicada em http://www.pautasocial.com.br

 

 

Morador de rua brasileiro é homem, alfabetizado e tem parentes que moram na mesma cidade, revela pesquisa

Uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e divulgada terça-feira (29), em Brasília, revela o perfil dos moradores de rua brasileiros. Os pesquisadores escolheram cidades com mais de 300 mil habitantes e saíram a campo entrevistando moradores de rua com mais de 18 anos de idade. A principal conclusão do estudo é que as pessoas em situação de mendicância são em sua maioria homens alfabetizados e jovens, que abandonaram suas casas por problemas com álcool ou drogas ou por terem perdido o emprego.

Uma equipe formada por 1.479 pesquisadores e assistentes sociais saiu a campo para entrevistar pessoas que habitam calçadas, praças, rodovias, parques, viadutos, postos de gasolina, praias, barcos, túneis, depósitos e prédios abandonados, becos, lixões, ferro-velho ou que pernoitam em instituições como albergues e abrigos. No total, foram ouvidos 31.922 pessoas, espalhadas por cidades médias e por quase todas as capitais brasileiras, com exceção de São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.
Cada entrevistado respondeu a um questionário com cerca de 20 perguntas. A análise dos dados recolhidos revela que 82% da população de rua é formada por homens. Mais da metade (52%), têm entre 25 e 44 anos de idade. Quanto à raça, 39,1% se declararam pardos, 29,5% se disseram brancos e 27,9% se identificaram como negros.

Do total de indivíduos pesquisados, 48,4% estão fora de casa há mais de dois anos. Dois em cada três (69,6%) dormem na rua, enquanto 22% costumam dormir em albergues ou outras instituições. Outros 8,3% costumam alternar, ora dormindo na rua, ora dormindo em albergues.

Surpreendentemente, as pessoas em situação de mendicância se revelaram escolarizadas. Do total, 74% sabiam ler e escrever e quase a metade (48,4%) disseram ter completado o ensino fundamental.

Os principais motivos pelos quais essas pessoas passaram a viver e morar na rua se referem aos problemas de alcoolismo e/ou drogas (35,5%); desemprego (29,8%) e desavenças com familiares (29,1%).

A pesquisa põe em xeque a noção de que moradores de rua são pessoas que abandonaram suas cidades de origem e não mantêm nenhum vínculo familiar. Uma parte considerável (58%) se disse originária da mesma cidade em que se encontra ou de locais próximos. E mais: 51,9% dos entrevistados afiramaram possuir algum parente que residindo no mesmo município onde se encontram.

Entre os que já moraram em outras cidades, 45,3% se deslocaram em busca de novas oportunidades de trabalho. O segundo principal motivo foram as desavenças familiares (18,4%).

Questionados sobre o que fazem para sobreviver, 70,9% dos entrevistados disseram exercer alguma atividade remunerada. Apenas 15,7% revelaram que a sua principal fonte de renda são as esmolas.

A pesquisa revelou que os moradores de rua em geral são pessoas saudáveis. Apenas um terço deles afirmou ter algum problema de saúde. A doença mais freqüente é hipertensão (10,1%), seguida por problemas psiquiátricos (6,1%) e HIV/aids (5,1%).

Questionados sobre que tipo de discriminação sofrem por viver em situação de rua, os entrevistados disseram que freqüentemente são impedidos de entrar em certos locais, tais como lojas, shopping centers e meios de transporte coletivo.

Com base nos dados levantados nessa pesquisa, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome diz que pretende elaborar políticas públicas para lidar com o problema da mendicância. A idéia é estabelecer um plano nacional para ajudar as cidades médias e grandes a combaterem o problema, e quem sabe reintegrar essas pessoas à sociedade. Em cada uma das 71 cidades pesquisadas, o total de pessoas em situação de rua gira em torno de 0,061% da população local.

Publicado em www.uol.com.br

ONGs alemãs e brasileiras discutem questões ambientais na sede do WWF-Brasil

Representantes de três das maiores organizações não-governamentais ambientalistas da Alemanha reuniram-se nesta segunda-feira (28 de abril) com membros das ONGs Conservação Internacional-Brasil, Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), SOS Mata Atlântica, TNC e WWF-Brasil. Foram apresentadas algumas das principais questões ambientais brasileiras e houve debates sobre biocombustíveis, mercado de créditos de carbono e mecanismos internacionais de financiamento a projetos ambientais.

A reunião faz parte de uma agenda de cooperação Brasil-Alemanha, marcada pela visita do ministro alemão do meio ambiente, Sigmar Gabriel, ao Brasil. Ele conversou hoje em Brasília com a ministra brasileira do Meio Ambiente, Marina Silva. Nesta terça-feira (29 de abril), Gabriel segue para a região de Santarém, no estado do Pará, onde visitará unidades de conservação e terá reuniões com representantes de ONGs ambientalistas brasileiras e alemãs.

Durante o encontro desta segunda-feira, que aconteceu na sede do WWF-Brasil, os representantes das ONGs alemãs Greenpeace-Alemanha, Nabu e Amigos da Terra-Alemanha perguntaram sobre os processos de produção dos biocombustíveis no Brasil e os riscos da atividade para a conservação da Amazônia e outros biomas brasileiros.

Ulrike Mehl, representante da seção alemã da ONG Amigos da Terra afirmou que, por muito tempo, o movimento ambientalista europeu apoiou os biocombustíveis como alternativa sustentável, mas que tem mudado de idéia sobre o tema após tomar conhecimento de impactos sociais e ambientais negativos da atividade. “Vocês têm certeza de que a produção do etanol no Brasil é confiável do ponto de vista ambiental?”, questionou.

Certificação do etanol
Michael Becker, coordenador do Programa Pantanal do WWF-Brasil, ressaltou que, com a expansão do mercado consumidor interno brasileiro, eventuais exigências da União Européia sobre a produção do etanol podem não influenciar as práticas do setor sucro-alcooleiro do Brasil. “Não somos contrários à criação de uma certificação dos biocombustíveis pela União Européia, mas o mercado europeu deve remunerar os esforços para certificar o etanol”, analisou.

Paulo Prado, diretor de política ambiental da Conservação Internacional-Brasil, acrescentou que, do ponto de vista ambiental, a as discussões a respeito de mecanismos de compensação e desmatamento evitado são mais relevantes para o Brasil do que o debate em torno dos biocombustíveis. “O esforço das ONGs aqui presentes é no sentido de promover melhores práticas agrícolas de forma geral, não apenas em relação ao etanol”, disse.

Brigitte Behrens, diretora do Greenpeace na Alemanha, destacou que a recusa por parte do governo brasileiro em se comprometer com metas claras e mensuráveis de redução do desmatamento é um obstáculo à tarefa de convencer de governos europeus a apoiar projetos ambientais no Brasil.

COP de Bonn
A 9ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que acontece em Bonn (Alemanha) entre 19 e 30 de maio de 2008, também foi discutida entre as ONGs brasileiras e alemãs.

Fernando Vasconcelos, coordenador interino do Programa Áreas Protegidas da Amazônia e apoio ao Arpa do WWF-Brasil, relatou as expectativas em relação à Conferência de Bonn. “Esperamos que sejam firmados em novos compromissos que reforcem o Arpa (Programa Áreas Protegidas da Amazônia) responsável pela criação e implementação de 23 milhões de hectares em áreas protegidas na região amazônica”, concluiu.

Fonte: www.wwf.org.br

Cartões telefônicos contra exploração sexual de crianças

Publicado em Agência Brasil; O Globo Online – Publicada em 29/04/2008 às 13h38m

BRASÍLIA – A partir de maio, três milhões de cartões telefônicos vão ajudar no combate à exploração sexual infantil no país. Por meio da mensagem “Não Deixe que uma Criança Seja Marcada pela Violência, Disque 100”, a campanha pretende incentivar os usuários do sistema de telefonia pública a denunciar abusos contra crianças.

A iniciativa, lançada nesta terça-feira em Brasília, é uma parceria entre o Centro de Excelência em Turismo (CET) da Universidade de Brasília (UnB), o Ministério do Turismo, a Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares e a Brasil Telecom. Os cartões serão vendidos em toda região Centro-Oeste, Sul e também nos estados do Acre, Rondônia e Tocantins.

De acordo com a coordenadora do programa Turismo Sustentável e Infância (TS&I), do Ministério do Turismo, Elisabeth Bahia, a expectativa é de que em breve a campanha seja lançada em todo o país. De acordo com ela, o cartão vai ajudar a ampliar o número de denúncias recebidas pelo Disque 100.

” Vamos atingir mais pessoas. A responsabilidade social está acontecendo “

Uma pesquisa realizada pela Brasil Telecom mostra que um cartão telefônico fica em média 20 dias com uma pessoa. Para Elisabeth Bahia, isso foi um dos fatores determinantes para fazer a campanha nos cartões telefônicos.

– Vamos aumentar o nosso público-alvo. Vamos divulgar o Disque 100 para aqueles com quem geralmente não trabalhamos, que são os usuários de cartões telefônicos. Vamos atingir mais pessoas. A responsabilidade social está acontecendo – disse a coordenadora.

Para a diretora do Centro de Referência da Criança e do Adolescente (Cecria), Neide Castanho, a medida é simples, porém eficaz.

– Essa é uma iniciativa muito parecida com a do soro caseiro. É tão fácil como eficiente. Uma mensagem explícita e compreensiva, que tenha um impacto estruturante, é capaz de mudar condutas. Violência contra criança eu não tolero, disco 100 – completou.

O Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Criança e Adolescente, conhecido como Disque 100, funciona desde 1997. É um serviço de discagem direta e gratuita, disponível para todos os estados brasileiros. De 2003 a novembro de 2007, mais de 49 mil denúncias foram registradas. Cerca de 28 mil, referentes à exploração e abusos sexuais contra crianças.