Aberta a seleção para projetos de enfrentamento à violência contra a mulher

Até o dia 22 de maio, governos e instituições privadas, sem fins lucrativos, poderão enviar projetos sobre ações de enfrentamento à violência contra as mulheres para a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), da Presidência da República.

As propostas deverão ser inseridas no Portal de Convênios – Siconv – até a data prevista, quando serão completados os 45 dias de seleção. As iniciativas deverão estar vinculadas ao Programa de Promoção da Autonomia e Enfrentamento à Violência.

Órgãos da administração pública direta e indireta dos estados, Distrito Federal e municípios não poderão apresentar propostas inferiores a R$ 100 mil. Para execução de obras e serviços de engenharia, o valor mínimo é de R$ 250 mil. Deverá ser estabelecido o período de 24 meses como prazo mínimo para a execução dos projetos, exceto aqueles acordados com temporalidade inferior.

 

Áreas de financiamento

O edital propõe como áreas a serem financiadas as delegacias de atendimento às mulheres, os centros especializados, os serviços de abrigamento, os juizados, as promotorias, as defensorias públicas, os centros integrados, os centros de atenção a migrantes e demais serviços de atendimentos às vítimas da violência doméstica, tráfico e exploração sexual.

Entre o apoio às ações educativas e preventivas de combate à violência estão, campanhas, seminários, encontros e mobilizações. Produção de estudos, pesquisas – por meio da construção de indicadores que permitam maior monitoramento -, avaliação e elaboração das políticas, além da sistematização e monitoramento de dados sobre violência de gênero no Brasil.

Assim como realização de cursos, treinamentos e capacitações para as vítimas, lideranças comunitárias e/ou servidores e servidoras que integram a rede de enfrentamento à violência. A produção de estudos e pesquisas para enfrentamento à violência, em especial à exploração sexual e ao tráfico de mulheres, para a promoção dos direitos sexuais e reprodutivos e desconstrução dos estereótipos e mitos relacionados à sexualidade das mulheres também receberão financiamento.

Avaliação

Os projetos serão avaliados por comissão técnica da Secretaria de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, da SPM, por critérios relacionados à caracterização geopolítica (áreas de fronteira, próximas a obras prioritárias do Programa de Aceleração do Crescimento, rotas de turismo sexual e tráfico de mulheres e abrangidas por programas sociais do governo federal, entre eles Brasil em Miséria, Territórios da Cidadania e Minha Casa, Minha Vida), à vulnerabilidade e ocorrência de violência contra as mulheres na localidade em questão, a municípios com população superior a 50 mil habitantes, com comprovação de adesão ao Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, e à capacidade técnica e gerencial de manter serviços para municípios com população inferir a 50 mil habitantes.

Fonte: www.brasil.gov.br

Criança e Esperança seleciona projetos

Todos os anos a Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco) seleciona instituições que ao longo de um ano irão receber recursos para desenvolver projetos sociais. As inscrições para o processo seletivo são feitas por meio de um formulário próprio, disponibilizado no site do Criança Esperançadurante um período específico, que em 2012 será de 1º a 31 de julho.

Clique aqui para baixar a convocatória da UNESCO para o processo seletivo de 2012

Antes de dar inicío à inscrição de seu projeto, no entanto, existem algumas coisas que você precisa saber:

– a Unesco só aceita projetos incritos por organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos, que apresentem projetos com o objetivo principal de promover a inclusão social, o empoderamento e o desenvolvimento humano e social e a educação inclusiva de grupos vulneráveis por meio de ações de educação, cultura, comunicação e informação, esporte e meio ambiente;

– a organização deve ser legalmente constituída (possuir personalidade jurídica); ter, no mínimo, três anos de fundação e atuação; possuir experiência na área temática proposta; estar inscrita no Conselho Municipal e/ou Estadual e/ou Nacional de sua área de atuação (Conselhos de Assistência Social, Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos de Educação, Conselhos de Saúde); e apresentar contrapartida para o desenvolvimento do projeto – como contrapartida, entende-se o aporte pela ONG proponente de, no mínimo, 10% do orçamento em recursos financeiros próprios;

– os projetos inscritosdeverão ser desenvolvidos em, pelo menos, uma das seguintes áreas temáticas: educação, especialmente “Educação para Todos” e educação preventiva para HIV/AIDS; educação para o desenvolvimento sustentável; inclusão social; alfabetização funcional;
cultura como um instrumento de inclusão social; acesso de jovens à informação, ao conhecimento e, também, ao uso de novas tecnologias; crianças e jovens em situação de vulnerabilidade;

– os projetos deverão ter como público alvo, pelo menos, um dos seguintes grupos: crianças, adolescentes e/ou jovens em situação de pobreza e/ou vulnerabilidade e risco social; crianças, adolescentes e/ou jovens de minorias raciais (afro-descendentes e indígenas); crianças, adolescentes e/ou jovens em situação de rua; crianças, adolescentes e /ou jovens vivendo com HIV/AIDS; crianças, adolescentes e/ou jovens em projetos de prevenção e/ou reabilitação do uso de drogas; crianças, adolescentes e/ou jovens vítimas de violência e/ou abuso sexual e/ou doméstico;crianças, adolescentes e/ou jovens com deficiência;crianças, adolescentes e/ou jovens do gênero feminino em situação de vulnerabilidade pessoal e social;

– os recursos aportados pelo programa Criança Esperança ao projeto devem ser direcionados prioritariamente para a realização de atividades-fim (a exemplo de oficinas, cursos, treinamentos, capacitações, produção de materiais etc.) e/ou aquisição de equipamentos e bens permanentes (a exemplo de livros, DVDs, instrumentos musicais, de informática etc.);

– somente serão financiados projetos cujo percentual das despesas com o pagamento de pessoal não ultrapasse os 60% do orçamento total apresentado na proposta;

– ao final do cadastramento do(s) projetos(s), a instituição deverá imprimir o “Formulário de projeto” e encaminhá-lo para a UNESCO junto com a documentação comprobatória – cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); documentação jurídica (cópia do contrato social ou outro documento comprobatório do registro da organização); cópia da inscrição nos Conselho Municipal e/ou Estadual e/ou Nacional da área de atuação do projeto; e resumo do currículo de cada um dos membros da equipe de coordenação do projeto – em um único volume lacrado;

– cada organização proponente poderá encaminhar até dois projetos, mas, somente um poderá ser contemplado;

– projetos que apresentarem dados incorretos, incompletos ou inverídicos serão automaticamente eliminados, cabendo à organização proponente assegurar-se do correto envio da documentação e da veracidade das informações prestadas.

Para tirar outras dúvidas sobre a inscrição de projetos, visite a página de Dúvidas Frequentes

Fonte: Crianaça Esperança

Santander Práticas de Educação para a Sustentabilidade

Estão abertas as inscrições para o Santander Práticas de Educação para a Sustentabilidade. O concurso cultural quer reconhecer e incentivar casos de inserção de sustentabilidade no dia-a-dia de disciplinas obrigatórias dos cursos de Administração e Economia.

Professores interessados em participar podem se inscrever até o dia 9 de março e apresentar suas propostas de como abordar a sustentabilidade em sua matéria. Os participantes têm até outubro para implantar sua proposta, enquanto participam de discussões on-line exclusivas com especialistas sobre o tema.

[critérios de avaliação]

No final do período de discussões, a banca julgadora escolherá três finalistas para apresentarem seus casos de sucesso em um evento aberto ao público e transmitido a todo país. Os três professores ganharão uma bolsa de estudos na Babson College, em Boston, para um curso de uma semana sobre empreeendedorismo.

» Inscrições aqui!

Mais informações acesse http://praticasdeeducacao.universia.com.br/home

Fonte: Universia

Prêmio irá reconhecer ideias inovadoras para uso de tecnologias na educação

Educadores e empreendedores sociais de todo o país que desenvolvam projetos inovadores para o uso de novas tecnologias na educação, seja na escola ou na comunidade, podem ter suas ideias reconhecidas e premiadas. O Instituto Claro deu início às inscrições para a 3ª edição de seu Prêmio – Novas Formas de Aprender e Empreender. Ao todo, serão concedidos R$ 150 mil em prêmios aos vencedores que concorrerão nas modalidades “Inovar na Escola” ou “Inovar na Comunidade”.

A participação é aberta a educadores e professores, instituições educativas formais e não-formais, organizações do terceiro setor e ao público em geral, de todas as regiões do Brasil. Entretanto, como requisito para inscrição, é necessário que a ideia apresentada seja inovadora e com potencial de causar impactos positivos nos processos de aprendizagem. Também é importante que o participante tenha perfil articulador, de modo que possa identificar possíveis parceiros para auxiliar na implementação do projeto e efetivamente colocá-lo em prática.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site do Instituto Claro no endereço: www.institutoclaro.org.br/premio, onde também é possível consultar o regulamento do concurso. Outras informações podem ser obtidas, ainda, pelo e-mailpremio@institutoclaro.org.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.ou pelo telefone (11) 3171.0998, das 13h às 18h.

O prazo para participar vai até 09 de agosto. Todos os projetos serão avaliados por uma comissão técnica composta por especialistas em educação, empreendedorismo e tecnologia, que será liderada por Paula Carolei, doutora em educação.

Para ajudar as pessoas que desejam colocar em prática suas ideias e inscreverem seus projetos, o Instituto Claro desenvolveu um infográfico com várias orientações. Nesse material, disponibilizado gratuitamente no portal do Instituto, é possível encontrar um passo a passo com dicas de como: identificar uma demanda, reconhecer a relevância do projeto, pensar nos processos para a implementação, estruturar um cronograma, pensar no orçamento e também os resultados esperados.

Fonte: Blog Educação

Programa pelo Direito de Ser Criança

O Programa pelo Direito de Ser Criança é uma ação realizada a partir da parceria entre a marca OMO (Unilever) e o Instituto Sidarta, que reconhecem e premiam instituições de ensino que valorizam a importância do brincar e do aprender pela experiência em suas práticas escolares.

O Programa pelo Direito de Ser Criança é destinado aos profissionais de educação das escolas da rede pública e privada de todo o Brasil, que atuam com crianças do Educação Infantil e Ensino Fundamental Nível I.

São duas categorias:

  • Selo Aqui se brinca – destinado as Escola de Educação Infantil;
  • Selo Aqui se aprende – destinado as Escolas de Ensino Fundamental nível I.

O critério de avaliação será estabelecido mediante os cinco pilares conceituais do Programa

Direito de aprender através de brinquedos não estruturados Valoriza o tempo e o espaço do brincar na escola, a criança como sujeito desse brincar e a utilização de materiais de baixo custo, simples e essenciais.

Direito de viver o mundo através da experiência Valoriza a experiência individual e subjetiva, bem como a criança como sujeito de seu aprendizado.

Direito de estar em contato com a natureza Valoriza o contato dos alunos com a natureza e seus elementos.

Direito de experimentar o cuidado com o planeta e com a sociedade Valoriza a escola que adote práticas sustentáveis e socialmente responsáveis gerando posturas reflexivas entre os alunos.

Direito de vivenciar a cultura local Valoriza a escola que reconheça a cultura local de seus alunos e da região onde está inserida, destacando seus aspectos comunitários, festivos e de participação comunitária e familiar dentro da realidade e espaços escolares.

Para obter mais informaçoes sobre o processo seletivo acesse o regulamento

http://www.pelodireitodesercrianca.com.br/Regulamento

O prazo de inscrição se encerra em 03 de dezembro, e os formulários encontram-se disponíveis no site:

Aqui se brica

http://www.pelodireitodesercrianca.com.br/Participe

Aqui se aprende

http://www.pelodireitodesercrianca.com.br/Aprende

Mais informações:

http://www.pelodireitodesercrianca.com.br/

Fonte: Programa pelo Direito de Ser Criança

Prêmio Instituto Claro estimula e reconhece iniciativas

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Instituto Claro – Novas formas de aprender. Com o objetivo de estimular e reconhecer iniciativas que potencializem o uso das novas tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem inovadoras, o Prêmio é dividido em três modalidades: Pesquisa, Desenvolvimento e Vivência.

As inscrições vão até o dia 4 de setembro e serão feitas pelo Portal do Instituto – http://www.institutoclaro.org.br, onde estarão disponíveis o regulamento e fichas de inscrição para cada modalidade e categoria. No total, mais de R$ 100 mil em prêmios serão concedidos ao longo de 2010 pelo Instituto Claro a projetos de pesquisa científica, propostas para o desenvolvimento de iniciativas que utilizam novas tecnologias no processo de aprendizagem e relatos de práticas educacionais por meio de recursos tecnológicos. Podem participar estudantes de graduação, curso técnico e pós-graduação; instituições educativas formais e não-formais; e professores e educadores.

Os projetos serão avaliados por uma comissão técnica composta por especialistas em educação e tecnologia. A premiação acontecerá no mês de outubro em São Paulo, em data a ser anunciada pelo Instituto, durante Seminário que contará com a presença de convidados que são referências no tema.

Confira abaixo os públicos-alvos, requisitos e descrição de cada modalidade.

Pesquisa

A modalidade Pesquisa pretende estimular estudantes a desenvolverem pesquisas científicas que explorem a temática da causa do Instituto Claro: aprendizagem com as novas tecnologias. Subdivide-se em duas categorias: Graduação e Curso Técnico, que inclui trabalhos de iniciação científica e de conclusão de curso; e Pós-Graduação (Lato Sensu e Strictu Sensu), que inclui trabalhos de especialização, mestrado e doutorado.

Para se inscrever nestas categorias, o estudante deve estar regularmente matriculado e com o projeto ou trabalho de pesquisa a iniciar ou em andamento, tendo de 6 a 12 meses para terminá-lo a partir da data de premiação. Cada categoria terá uma pesquisa premiada. O trabalho vencedor de Graduação e Curso Técnico receberá R$ 5 mil e o de Pós-Graduação levará R$ 16 mil para financiar o desenvolvimento de parte ou totalidade do projeto.

Desenvolvimento

Esta modalidade foi criada para incentivar instituições educativas – formais e não-formais -, desde escolas e universidades a ONGs e outras associações e organizações, a implementar, manter ou complementar projetos e ideias inovadoras relacionadas à causa do Instituto Claro. O requisito para se inscrever na modalidade é que o projeto esteja para ser iniciado ou em andamento, e que seja finalizado de 6 a 12 meses após a data de premiação. O número de premiados da modalidade Desenvolvimento não é pré-definido e será determinado pela comissão técnica. O valor total que será distribuído entre os vencedores é de R$ 80 mil.

Vivência

O objetivo da modalidade Vivência é reconhecer os melhores relatos de práticas educacionais implementadas por professores e educadores a favor da causa do Instituto. As práticas devem estar em andamento por no mínimos seis meses ou concluídas no momento em que o educador for efetuar sua inscrição, e não podem ser anteriores a janeiro de 2006. A participação nesta modalidade pode ser individual ou em equipe. Duas práticas serão premiadas com um notebook cada.

O Instituto Claro foi lançado em março de 2009 e tem como missão estimular a discussão e o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem inovadoras e lúdicas, por meio das novas tecnologias de informação e comunicação. Ao eleger a causa da educação, o Instituto incentiva e apoia a revisão, a discussão e a inovação dos processos de ensino e de aprendizagem, compatíveis com a realidade e demandas atuais da sociedade. Sua iniciativa central é o Portal Integrado (http://www.institutoclaro.org.br), que conta com informações institucionais, além do Observatório e do Laboratório. Uma das finalidades do Portal é divulgar e reconhecer estudos, pesquisas acadêmicas e ações que discutam o impacto das novas tecnologias na aprendizagem, além de disponibilizar jogos e outros recursos para que as pessoas possam, de fato, experimentar formas lúdicas e interativas de aprender. Outros projetos, como a edição de 2009 do Claro Curtas, festival nacional de curtas-metragens, também são gerenciados pelo Instituto. Além disso, estão previstas ações direcionadas ao público interno da Claro, como o Programa de Voluntariado e Doação ao FIA (Fundo da Infância e da Adolescência), com o objetivo de fortalecer o engajamento dos funcionários com a prática de ações sociais.

Regulamento: http://www.institutoclaro.org.br/uploads/regulamento.pdf

Mais informações sobre a Claro: http://www.institutoclaro.org.br/instituto-claro/nossos-projetos/premio-instituto

 Fonte: Envolverde/Pauta Social

Instituto HSBC Solidariedade seleciona projetos de Educação

Como participar

O Instituto HSBC Solidariedade selecionará projetos de Educação que tenham como objetivo trabalhar na redução da vulnerabilidade de crianças e adolescentes aliada ao sucesso escolar.

Os projetos deverão ser formatados de acordo com o formulário padrão do Instituto HSBC Solidariedade, seguindo as diretrizes do regulamento desta seleção.

Nesse processo seletivo ocorre a participação ativa dos colaboradores das empresas do Grupo HSBC, incluindo agências e departamentos, que farão parte do processo de avaliação dos projetos. As unidades locais do HSBC, filiais Losango e HSBC Global Technology Brazil (GLTb) serão os padrinhos/madrinhas das instituições sociais, representando o elo entre a entidade apoiada e o Instituto HSBC Solidariedade. Para saber mais sobre as responsabilidades das agências e departamentos HSBC/Losango/GLTb e conferir o cronograma, acesse o regulamento da seleção.

Investimento

Para essa seleção serão destinados R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) para apoio a projetos durante 24 meses. Este recurso é proveniente da contribuição dos clientes do Banco HSBC, portadores do Cartão Instituto HSBC Solidariedade. Serão selecionados 40 projetos, em todo o território nacional, os quais receberão até R$40.000,00 (quarenta mil reais) no primeiro ano e até R$ 20.000,00 (vinte mil reais) no segundo ano.

Período de inscrição de projetos

De 28 de abril a 21 de agosto de 2009.

Regulamento:

www.porummundomaisfeliz.org.br/selecaoihs-2009/downloads/regulamento_selecaodeprojetos.pdf

Formulário:

www.porummundomaisfeliz.org.br/selecaoihs-2009/downloads/formulario-selecao-cartao-2009.doc

Entenda como funciona o Processo de Avaliação de Projetos desta seleção:

1. Instituições Sociais

Procuram o Gerente Titular, em caso de agência, ou colaboradores das áreas administrativas para entregar o formulário e convidá-los a conhecer a entidade.

2. Agência ou Departamento*

Seleciona 01 projeto e envia para o Superintendente Regional (agência) ou Head (departamento).

3. Superintendente Regional ou Head

Seleciona 5 projetos e envia para o Instituto HSBC Solidariedade.

4. Instituto HSBC Solidariedade

Recebe os projetos, realiza a avaliação técnica e indica os melhores colocados para o Comitê de Sustentabilidade Corporativa.

5. Instituto HSBC Solidariedade

Publica o resultado da seleção no site www.porummundomaisfeliz.org.br

* Agências ou Departamentos do HSBC e Losango e GLTb. Todas as unidades participam desta seleção.

Fale com o Instituto HSBC

Para entrar em contato com o Instituto HSBC Solidariedade envie sua mensagem para o e-mail hsbc.solidariedade@hsbc.com.br, com o assunto: “Seleção de Educação – Cartão Instituto HSBC Solidariedade”.

Educação como um direito humano

Sérgio Haddad*

 

Por que considerar a Educação como um Direito Humano?

Porque, a capacidade de ensinar e aprender é uma das características inerentes aos seres humanos. Imagine alguém incapacitada para aprender? Uma pessoa que está vegetando, como é costume se dizer. Está em uma condição desumana. 

Diferentemente dos outros seres vivos, só o ser humano é capaz de se transformar e transformar o ambiente onde vive, graças a sua capacidade de pensar e aprender. E aprendemos porque somos estimulados pelo mundo que nos cerca e porque outras pessoas nos ensinam. Ensinando e aprendendo vamos vivendo, desde o nascimento até a morte. Já nos primeiros contatos com adultos, na procura pelo alimento, na busca do seio da mãe, na troca de olhares, em todos estes momentos estamos aprendendo. E assim seguimos até que fechamos os olhos para sempre. 

E é ensinando que as pessoas mais velhas transmitem às novas gerações tudo aquilo que foi acumulado em termos de conhecimento. E é no contato com as novas gerações que as pessoas mais velhas vão aprendendo a relativizar seus conhecimentos. E é assim que valores, normas e comportamentos vão sendo apreendidos, reelaborados, modificados. Se não houvesse ensino, transmissão de conhecimentos, aprendizagens, não haveria história. Tudo seria como sempre foi, nada se modificaria. 


Então, o dom de ensinar e aprender traz muitas responsabilidades, pois é através dele que podemos construir um mundo melhor ou pior, escrevendo a nossa história pessoal e da humanidade. 


Quando se fala em ensinar e aprender, logo pensamos na escola. Mas não é só lá que este fenômeno ocorre; em todos os espaços da vida estamos aprendendo e ensinando. Quando ralhamos com uma criança que engatinha com seu dedo apontado para uma tomada, quando vamos a uma exposição, quando participamos de uma reunião, em todos estes momentos, consciente ou inconscientemente, estamos aprendendo e ensinando. 


Uma pessoa que chegar aos 65 anos terá vivido aproximadamente 570 mil horas. Se trabalhar durante 40 anos, 40 horas por semana, terá dedicado ao trabalho 83 mil horas. Se dormir em média 8 horas por dia, somaria cerca de 190 mil horas. Isso significa que restariam quase 300 mil horas para empregar em outras atividades que não o trabalho propriamente dito. Somente uma parte delas, de 12 a 20 mil horas, será gasta com processos escolares; outro tanto utilizaremos em transporte, lazer e afazeres domésticos. No final, uma grande quantidade de horas pode ser aproveitada para processos não escolares de ensinar e aprender.  


E é bom lembrar que as pessoas estão vivendo mais anos com os avanços na medicina e com a melhoria das condições de vida.  No Brasil, por exemplo, a esperança de vida para uma pessoa que nascia em 1940 era de 45,5 anos; em 2008, menos de cinqüenta anos depois, passou para 72,7 anos. Estamos tendo mais tempo na nossa vida, depois dos anos de trabalho, para poder aproveitá-la.

“Ela [a educação] é condição para usufruir e defender outros direitos. Uma pessoa com mais conhecimentos está mais preparada para enfrentar a vida.”

Mas há um outro motivo para considerar a Educação como um Direito Humano. Ela é condição para usufruir e defender outros direitos. Uma pessoa com mais conhecimentos está mais preparada para enfrentar a vida. São muitos os estudos que mostram que uma pessoa com mais conhecimentos tem melhores condições de saúde, tem melhores empregos, tem condições de se defender melhor em um mundo tão cheio de dificuldades. A educação é, portanto, uma questão chave para a garantia de outros direitos humanos.

Negar o direito à educação é negar a própria humanidade, é violar a natureza do ser humano. E é por isso que as nações reconheceram a educação como um direito humano no artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no artigo 13 do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais e nos artigos 28 e 29 da Convenção sobre os Direitos da Criança. E é por isso que a sociedade brasileira consagrou a Educação como um Direito Humano na Constituição Federal de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, na Lei de Diretrizes e Bases de 1996 e no Plano Nacional de Educação de 2001. 

Inscrever este direito em leis foi um passo importante, mas é insuficiente. Ainda falta um longo caminho a ser percorrido para a sua concretização como direito humano, o que requer: a universalidade na oferta deste direito; a plenitude de sua realização – com a garantia do acesso, qualidade e adequação desta oferta às necessidades e interesses da população –; e a interdependência em relação aos outros direitos, pois não pode haver educação de qualidade sem saúde, moradia, liberdade de expressão, etc. –, possibilitando assim vida digna a todas as pessoas, no Brasil e no mundo.

 *Coordenador Geral da ONG Ação Educativa e Diretor Presidente do Fundo Brasil de Diretos Humanos, que ajudou a fundar em 2005.

Artigo publico no site Promenino (www.promenino.org.br).

 

 

Educação para a sustentabilidade

Formação de cidadãos conscientes é o caminho para enfrentar os desafios da atualidade

 

Por Fernando Credidio

Um dos principais desafios do século 21 é tornar o desenvolvimento compatível com a conservação do meio ambiente e a manutenção de condições viáveis para as gerações futuras. Portanto, é necessário mobilizar diversos segmentos da sociedade em torno de um desafio comum: a busca pela sustentabilidade. Esse caminho é uma travessia longa, complexa e infindável, que exige um grau inédito de conscientização e colaboração planetária.

Consciência é algo muito relacionado a tempo. Indivíduo consciente é o que se entende como resultado de uma história e se compreende em função de um futuro, que ainda se realizará. O mesmo ocorre com a espécie, a humanidade e a civilização. Somos o resultado de muitas histórias. Portanto, temos um compromisso com o futuro, com as gerações por vir, com os nossos netos, com os filhos dos nossos netos e com o ambiente do qual fazemos parte, em um horizonte-tempo de décadas, séculos, milênios… o tempo da natureza.

Conhecer e estudar o “inimigo” são os primeiros passos para enfrentar os problemas que afetam o planeta e a vida das pessoas. Os inimigos da sustentabilidade são ignorantes e não têm nenhum compromisso. Dessa forma, se não utilizarmos o conhecimento adquirido, estaremos em perigo. Temos de fazer o possível para mover o mundo adiante, multiplicando exemplos e estimulando a transformação de conhecimento em ação.

Nesse aspecto, a educação é a ferramenta mais importante da qual dispomos. Por isso, é essencial que as universidades se comprometam com as questões envolvendo a cidadania. Uma das maneiras de isso ser feito é por meio da inclusão do tema sustentabilidade em suas grades curriculares.

Alguns defendem a obrigatoriedade da inclusão de disciplinas focadas em sustentabilidade nos cursos superiores. Entretanto, tal iniciativa, apesar de necessária, não é suficiente, porque não basta a inclusão de uma disciplina. É interessante a posição do professor Norman de Paula Arruda Filho, superintendente do Instituto Superior de Administração e Economia (Isae/FGV), quando afirma que tão importante quanto a inclusão de disciplinas que abordem a sustentabilidade é a necessidade de sensibilizar professores, coordenadores e alunos sobre essa nova visão, tornando-a um processo de aprendizagem.

Ademais, é fundamental formar uma geração que pense de maneira diferente, pois nos encontramos diante de um analfabetismo de líderes, pois muitos que estão no poder, hoje, pouco conhecem a respeito do tema. Prova dessa afirmação é que empresários renomados, com pós-graduação, MBA e outras titulações relevantes causam, constantemente, muitos desastres ao meio ambiente, fato comprovador de que os cursos universitários não garantem profissionais competentes para atuar com uma visão sustentável sobre a empresa.

Por isso é impossível continuar formando empresários e líderes no velho modelo. Os desafios de hoje exigem um novo tipo de formação. Portanto, além da educação que auxilia jovens a crescerem com o compromisso socioambiental, é necessário, igualmente, o desenvolvimento de programas que reeduquem empresários, para que estes tenham uma visão voltada para a busca de uma sociedade mais justa e sustentável.

Modelo a ser seguido
Como bem explicou Jane Nelson, diretora do Centro de Iniciativa para Responsabilidade Social Empresarial da Universidade de Harvard em recente entrevista, a prática da interdisciplinaridade não vem sendo efetivada, e muitas instituições optam por engessar a educação para a sustentabilidade em uma disciplina separada, quando ela deveria estar em todas. Essa questão é muito debatida entre educadores ambientais. Muitos são a favor da criação da disciplina, pois dessa forma ela seria ministrada por um professor responsável, teria uma grade temática a ser seguida. Na forma interdisciplinar, a educação corre o risco de não ser efetivada, pois, por ser de responsabilidade de todos, ao mesmo tempo, é de responsabilidade de ninguém.

Contudo, independentemente do modelo a ser adotado, é importante que o assunto seja discutido e debatido incansavelmente, mas não apenas nas universidades. O tema sustentabilidade deve permear todo o nível de ensino, desde o mais básico até a pós-graduação, onde poderiam ser desenvolvidas pesquisas sobre o tema.

Naturalmente, os desafios são muitos, como, por exemplo, a preparação de professores que devem participar de atividades para sensibilizar os demais, bem como alunos e a própria direção das instituições, para a necessidade de uma mudança de postura em relação aos costumes e hábitos. Além disso, esses profissionais devem ter conhecimento e experiência comprovados na área. Por isso a educação ambiental não é uma tarefa fácil; todo educador deve mudar, passando a enxergar o mundo de forma diferente. Esse é o maior desafio que a educação ambiental tem pela frente.

Em se tratando do mercado de trabalho, as principais habilidades exigidas de um líder, hoje, é que este entenda e assuma os “4 Cs”, que são: compreensão, cidadania, comunidade e concorrência. Sendo assim, as universidades devem ser mais criativas, introduzindo essas questões como forma de aprendizado.

O fato é que o ensino da sustentabilidade promoverá uma inovação em processos e na criação de sistemas de trabalho mais responsáveis, ampliando o próprio papel das escolas ao associarem o tema, definitivamente, ao mundo dos negócios. É fundamental que isso ocorra, uma vez que sustentabilidade é a chave para a construção do futuro.

O que não se discute é que a educação para a sustentabilidade é fundamental para se alcançar uma sociedade justa e responsável. Portanto, é preciso que as instituições de ensino prestem atenção e debatam o tema cada vez mais, porque é impossível imaginar que o mundo vá “se consertar” sozinho.

É verdade que não há como mudar, nesse momento, o paradigma excludente e predatório de uso e abuso dos recursos naturais extremamente consumista que se apresenta. Ainda assim, por meio da educação para a sustentabilidade, podemos garantir que as gerações futuras possam agir reciclando comportamentos, a fim de solucionarem os problemas que assolam o planeta. Não é só uma questão de conscientização, mas de formação de cidadãos que pensem e ajam diferentemente. Cidadãos que saibam o que e como fazer, pois o ambiente depende de uma mobilização geral para o futuro.

Fernando Credidio. Articulista, palestrante e consultor organizacional em comunicação para o Terceiro Setor, sustentabilidade e responsabilidade socioambiental corporativa.

 

Publicado na Revista Filantropia On-line n.º 191.

 

Inserção no mercado deve focar em ensino médio

As ações de investidores sociais privados com foco na inserção dos jovens no mercado de trabalho devem ter como meta a formação no ensino médio. A opinião de especialistas ouvidos pelo redeGIFE segue uma lógica simples: independentemente de cursos de capacitação, não formá-los na escola significa, na prática, minar sua futura colocação profissional.

Se de um lado o mercado exige cada vez mais qualificação, a juventude parece seguir um caminho contrário. Embora seja corrente que quanto maior a escolaridade, maior a remuneração, existe um grosso de jovens que enfrenta um teto de vidro em sua formação.

“Ou você tem 11 anos de estudo ou não entra no mercado de trabalho”, acredita a superintendente do Instituto Unibanco, Wanda Engel. Ela cita, por exemplo, o caso da Índia e sua discrepância com Brasil: o estágio de desenvolvimento do país e o percentual da População Economicamente Ativa (PEA) com escolaridade média no Brasil é de 16,4%; na Índia, em que o índice de analfabetismo é de 40%, esse percentual vai a 28,2.

Dados

Segundo o Censo Escolar de 2006, do Ministério da Educação (MEC), do total da população entre 15 e 17 anos (cerca de 10 milhões), 3,6 milhões matricularam-se no ensino médio – 1 milhão sequer havia concluído do ensino fundamental. Com a evasão, apenas 1,8 milhão se formou. Quando analisado o comportamento dos jovens de 18 a 24 anos, os dados são ainda mais desastrosos: 68% não freqüentam a escola. Destes, 34% sequer trabalham.

Outro dado, este do Instituto e Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que a chance de ser pobre para esse 1,8 milhão de graduandos é de 9%, Enquanto isso, para seus colegas que ficaram para trás, o percentual cresce a 40%. Com ensino superior completo, essas chances caem para 1%.

Para o secretário-geral do GIFE, Fernando Rossetti, a questão-chave para o sucesso de um programa social voltado à juventude e seu futuro profissional está mesmo no acompanhamento escolar. “O desafio é claro. É preciso com que esse jovem se forme no ensino médio, caso contrário ele estará fadado a subemprego e sub-renda”, afirma.

Um termômetro sobre o que as empresas esperam da faixa-etária vem do portal Busca Jovem. Criado no ano passado por um grupo de associados do GIFE (veja matéria), ele apoia a colocação de jovens no mercado, aproximando empregadores e organizações formadoras que trabalham com esse público, em busca do melhor aproveitamento das oportunidades de inserção.

“De setembro a dezembro de 2008, o Portal publicou cerca de 1600 vagas de emprego. A informação mais relevante é que 99% das vagas postadas por empresas e consultorias de Recursos Humanos são voltadas para jovens com Ensino Médio completo e 18 de anos ou mais”, escrevem seus responsáveis, em artigo especial para o redeGIFE (leia texto).

Investimento social

O assunto é importante para investidores sociais, pois os institutos, fundações e empresas de origem privada não apenas priorizam a juventude em suas ações, como o foco de atuação é a inserção do segmento no mercado de trabalho. As conclusões são Censo GIFE 2007-2008, produto da parceira com o IBOPE Inteligência/ Instituto Paulo Montenegro e do Instituto ibi, que mapeia o trabalho de seus associados do Grupo.

O levantamento mostra que 77% da Rede atuam em programas para jovens (em pelo menos uma das três faixas etárias – de 15 a 17 anos, de 18 a 24 anos e de 25 a 29 anos). Destes, cerca de 80% trabalham com temas relativos à educação e formação para o trabalho.

Caso seja considerada a faixa mais ampla que tem sido definida como juventude (de 15 a 29 anos), 81% dos associados a têm como público-alvo.”O tema juventude entrou na agenda política brasileira na última década, com ações de movimentos sociais e do governo. O setor privado acompanhou essa tendência, que na verdade é mundial”, afirma Helena Abramo, lembrando que o ano 1985 já havia sido instituído como o Ano Internacional da Juventude, pela Organizações das Nações Unidas (ONU).

No total, são quase 600 projetos ou programas voltados especificamente para jovens, somando aqueles executados diretamente pelos associados – ou aqueles executados por terceiros e financiados por eles. O número total de jovens envolvidos nas iniciativas passa de 9 milhões (9.111.731).

Para saber, o setor privado brasileiro investe cerca de R$ 5.3 bilhões por ano no campo social, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O GIFE representa 20% desse montante, com R$1,15 bilhão (base 2007), enquanto o resto do investimento está diluído em mais de 500 mil empresas.

Evasão

No final do ano passado, o instituto Unibanco realizou o seminário “Crise de Audiência no Ensino Médio”, com a participação de 42 especialistas e 356 participantes, na qual ficou explícito que a crise de audiência é apenas a ponta do iceberg ou mesmo uma forma ampla de denominar uma série de problemas envolvidos nessa etapa escolar.

Muitos palestrantes, como o economista Cláudio Moura Castro e o pesquisador Simon Schwartzman, reforçaram que o ensino médio acaba sendo o elo mais fraco do sistema educacional. Disseram tratar-se de uma crise de oportunidades, de resultados educacionais positivos, de qualidade e promoção da aprendizagem, de interesse dos alunos pelo ensino médio, de acesso e de recursos.

No final do evento, foi proposto a formação de um Grupo de Trabalho de Gestão de Conhecimento, formado pelos especialistas, pesquisadores e profissionais envolvidos com as mesmas questões que o Instituto Unibanco. “Seremos fomentadores dessa iniciativa que foi abertamente aceita pelos participantes. Este foi o pontapé inicial de um esforço maior que apenas começou”, afirma Wanda Engel (Veja apresentações)

Publicado em www.gife.org.br